Quem trabalha nas alturas sabe: a queda não é uma opção. Por isso, cada passo lá em cima conta, e a qualidade do EPI escolhido pode fazer toda a diferença entre um dia normal de trabalho e um acidente.
Mas não é qualquer equipamento que dá conta do recado.
Neste artigo, vamos falar sobre a importância de escolher EPIs de qualidade para garantir sua segurança e de todos ao seu redor, seguindo as diretrizes das NR 35 e NR 18.
Vem com a gente descobrir como um bom EPI pode ser seu melhor parceiro em cada subida.
NR 35 e NR 18: Pilares da Segurança em Altura
A Norma Regulamentadora nº 35 (NR 35) estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, pois enfatiza a importância da qualidade e da correta utilização dos EPIs.
Já a NR 18 aborda condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, reforçando a necessidade de equipamentos adequados para a segurança dos trabalhadores.
Qual é a condição mínima exigida para ser um EPI?
Para ser considerado um Equipamento de Proteção Individual (EPI), primeiramente um item deve atender a certas condições mínimas, que são fundamentais para garantir sua eficácia na proteção dos trabalhadores contra riscos capazes de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Estas condições incluem:
Certificação e Aprovação da qualidade do EPI:
O EPI deve estar certificado e aprovado por órgãos regulamentadores competentes, garantindo que atende a padrões específicos de segurança e qualidade.
No Brasil, por exemplo, o EPI deve possuir o CA (Certificado de Aprovação), emitido pelo Ministério do Trabalho, que comprova sua eficácia e conformidade com as normas regulamentadoras relevantes.
Proteção Contra Riscos Específicos:
O EPI deve oferecer proteção adequada contra os riscos específicos para os quais foi projetado.
Isso significa que deve reduzir ou eliminar a exposição do trabalhador a esses riscos, seja físico, químico, biológico, ergonômico ou de acidentes.
Adequação ao Usuário:
O equipamento deve ser adequado ao usuário, considerando aspectos como tamanho, ajuste e conforto, para não comprometer a sua funcionalidade.
Portanto, um EPI que não se ajusta corretamente pode não oferecer a proteção esperada e até aumentar o risco de acidentes.
Não Causar Riscos Adicionais:
Além de proteger contra riscos específicos, inegavelmente, o EPI não deve introduzir novos riscos ao ambiente de trabalho.
Em outras palavras, inclui considerar o design do equipamento para garantir que não haja partes que possam causar acidentes, desconforto ou interferir na realização das tarefas.
Instruções Claras:
Deve vir acompanhado de instruções claras de uso, manutenção, conservação, limitações e, se aplicável, a vida útil do produto.
Ou seja, o usuário precisa entender como vestir, ajustar, usar e cuidar do EPI corretamente para garantir sua efetividade.
Qualidade do EPI e Durabilidade:
Os materiais utilizados na fabricação do EPI devem ser de alta qualidade, com o propósito de garantir durabilidade e funcionalidade durante o uso.
Por exemplo, isso inclui resistência a desgastes, rupturas e falhas que possam comprometer a segurança do usuário.
Quais são os EPIs obrigatórios para trabalho em altura?
Para trabalhos em altura, especialmente aqueles definidos pela Norma Regulamentadora nº 35 (NR 35), que considera trabalho em altura atividades realizadas acima de 2 metros do nível inferior, onde haja risco de queda, é obrigatório o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados.
Estes incluem:
- Cinto de Segurança Tipo Paraquedista: Deve ser utilizado com sistemas de retenção de queda, como talabartes, absorvedores de energia e linhas de vida.
O cinto de segurança tipo paraquedista é fundamental, pois distribui as forças de impacto durante uma queda e oferece pontos de ancoragem para o usuário. - Capacete com Jugular: Protege contra impactos na cabeça e garante que o capacete não se solte durante uma queda.
- Calçados de Segurança: Preferencialmente com solado antiderrapante, para prevenir escorregões e quedas.
- Luvas de Segurança: Quando necessário, dependendo do tipo de trabalho realizado em altura, para proteção contra cortes, abrasões, e outros riscos mecânicos.
- Óculos de Proteção: Para proteger os olhos contra não só de partículas, como também respingos de produtos químicos ou radiação.
- Protetor Auditivo: Em ambientes onde o nível de ruído seja elevado.
- Talabartes e Absorvedores de Energia: Usados em conjunto com o cinto de segurança tipo paraquedista, são essenciais para a detenção de quedas, já que limitam a força de impacto sobre o corpo do trabalhador.
- Mosquetões e Conectores: Para garantir a conexão segura entre o cinto de segurança, talabartes, linhas de vida e pontos de ancoragem.
Como escolher um EPI de qualidade para trabalho em altura?
Escolher um EPI (Equipamento de Proteção Individual) de qualidade para trabalho em altura é fundamental para garantir a segurança dos trabalhadores. Aqui estão algumas diretrizes para ajudar a selecionar EPIs adequados:
1. Qualidade do EPI em Conformidade com Normas Regulamentadoras e Certificações
- Verifique a Conformidade: Certifique-se de que o EPI atende às normas regulamentadoras aplicáveis, como a NR 35 para trabalho em altura no Brasil, e às normas técnicas específicas, como as da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
- Procure por Certificações: Busque equipamentos certificados por órgãos reconhecidos, que garantam a qualidade e a segurança do produto.
No Brasil, o INMETRO é um exemplo de órgão que certifica a qualidade de EPIs.
2. Avaliação da Qualidade do EPI
- Material de Alta Qualidade: O material do EPI deve ser durável, resistente e apropriado para o tipo de trabalho em altura a ser realizado.
Por exemplo, cintos de segurança tipo paraquedista devem ter almofadas confortáveis, mas resistentes, e componentes metálicos contra corrosão. - Design e Construção: Prefira EPIs com design ergonômico e que ofereçam proteção sem comprometer a mobilidade do trabalhador.
Ademais, verifique as costuras, fechos, ajustes e pontos de ancoragem para assegurar que são de alta qualidade.
3. Adaptabilidade e Conforto
- Ajuste Personalizável: Escolha EPIs que ofereçam ajustes flexíveis para se adaptarem confortavelmente a diferentes usuários, garantindo que o equipamento permaneça seguro e no lugar durante o uso.
- Conforto Prolongado: Para trabalhos de longa duração, o conforto é essencial.
EPIs desconfortáveis podem distrair ou até mesmo causar lesões ao longo do tempo.
4. Avaliações e Recomendações sobre a Qualidade do EPI
- Pesquise Opiniões: Busque avaliações e recomendações de outros usuários sobre a qualidade e a eficácia dos EPIs em ambientes de trabalho similares ao seu.
- Consulte Especialistas: Considerar a opinião de especialistas em segurança do trabalho pode fornecer insights valiosos sobre a escolha dos EPIs mais adequados para suas necessidades específicas.
5. Treinamento e Suporte do Fabricante
- Suporte e Treinamento: Dê preferência a fornecedores que ofereçam treinamento adequado sobre o uso correto dos EPIs, bem como suporte pós-venda para dúvidas e manutenções.
6. Manutenção e Durabilidade
- Manutenção Facilitada: Opte por EPIs que sejam fáceis de inspecionar e manter, garantindo assim que permaneçam em condições seguras de uso por mais tempo.
- Durabilidade: Investir em EPIs de marcas renomadas pode significar uma maior durabilidade e, consequentemente, uma economia a longo prazo.
Qualidade do EPI, um Investimento na Vida
A qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual é fundamental não apenas para a conformidade com as normas NR 35 e NR 18, mas como um investimento direto na segurança e no bem-estar dos trabalhadores.
Escolher EPIs de alta qualidade e garantir sua correta utilização e manutenção são ações que transcendem a obrigação legal, já que refletem um compromisso com a vida e a integridade física de cada profissional.
No Grupo APC, compreendemos a importância dessa qualidade e oferecemos consultoria e soluções que atendem às mais rigorosas normas de segurança.
Entre em contato para saber como podemos ajudar a elevar os padrões de segurança do seu trabalho em altura.